
Alimentação saudável não é sacrifício

Ouço com muita frequência (quase diária): Você come bolo? Toma refrigerante? O que você come? Como emagreceu tanto? Por isso vou compartilhar um pouco da minha rotina e hábitos de alimentação aqui.
Primeiro, para mim, ter uma alimentação saudável não é um sacrifício, é um prazer. Após cerca de um ano fazendo acompanhamento com a nutricionista, especialista em nutrição esportiva, Aryanne Reis os resultados são mais que visíveis, são gritantes. E isso é maravilhoso, porque me deixa cada vez mais animada a manter o foco e minha autoestima está nas alturas.
Sempre sofri com dietas, desde os meus seis anos para ser mais precisa. Eu era uma criança obesa e fui uma adolescente obesa (mas isso será tema de outro post). E sempre tive a balança como inimiga. Eu me mantinha dentro do peso com muito sacrifício porque tinha uma alimentação muito errada. Comia quantidades pequenas, mas de coisas muito gordurosas, comidas cheia de açúcar e tudo regado a muito refrigerante.
No primeiro mês (janeiro de 2016), seguindo o plano alimentar da Aryanne, sentia muitas dores de cabeça e irritação pela diminuição do açúcar e do carboidrato. A sorte é que como o cardápio é elaborado com base no que você gosta de comer e de acordo com sua rotina, não tinha desculpas para uma fugidinha. Mas na verdade eu tinha muita motivação: secar as gordurinhas.
Do que eu comia, cortei da minha vida a margarina, refrigerante, doces em geral e carboidrato a noite. E passei a comer alimentos como ovo, tapioca e castanhas, que não faziam parte da minha alimentação. Por sorte ou por fazer dieta desde cedo, nunca fui adepta a frituras e comidas gordurosas, não gosto de bolo (só se for de aniversário) e amo salada. Isso ajuda muito!
Depois de 40 dias de iniciada a dieta e medir os resultados, esqueci completamente da irritação inicial. Passei a tratar o que poderia ser um sacrifício como um prazer. Tudo ficou muito melhor! Tenho prazer em recusar uma sobremesa.
Se eu fujo da dieta? É claro! Tenho uma vida social intensa. Mas procuro manter o equilíbrio. Ontem mesmo fui a um aniversário e comemos pizza e tomamos chopp. Comi sem culpa, pois sei que esta “escapada” não corrompe meu compromisso de comer bem e compenso nos dias seguintes.
Depois de um ano e de sete quilos a menos, o desafio agora é melhorar a flacidez e ganhar um pouco de massa muscular inserindo a proteína (a única coisa que não gosto muito) na dieta. Mas como não desisto nunca, descobri uma forma de tomá-la que é muito gostosa – bater no liquidificador com uma fruta e gelo.
Em resumo, sair do manequim 42 para o 38, não tem preço! Tenho 1,76m e estou pesando 58kg. É um padrão de modelo. Talvez muito exigente? Sim! Mas é o que eu gosto, com o qual sempre sonhei e o que me deixa feliz.
por Kassandra Valduga, jornalista, consultora de moda e editora do Super Combina.
Aryanne Reis – nutricionista da Equipe Alessandra Bahmad em Goiânia e Palmas (62) 8113-1712 ou aryannebpr@hotmail.com.