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2021 e as mudanças no comportamento do vestir

Agora entramos de verdade em 2021. Viva a vacina e um fio de esperança de uma nova normalidade. 

A moda que conhecemos nasceu no século XVIII e XIV com a aristocracia e a burguesia. Depois vieram os designers, as passarelas, as temporadas de moda, os lojas, os shoppings, ai veio a internet e entramos no modo FAST. Fast-fashion, tendências, influencers, acompanhado de consumismo, do descartável, do aquecimento global, poluição… E por aí foram mais de 200 anos. 

Veio o 2020 – e a COVID 19. E com ele home office, moletom, pijama, roupa confortável, tudo digital. Se a moda é reflexo do nosso comportamento e do mundo à volta. O que podemos esperar de 2021? 

“Não adianta fazer post de natureza, sustentabilidade, família, se não houver uma mudança no comportamento do que você faz e consome”, Jorge Grimberg, escritor.

E a mudança é muito difícil por causa do apego ao passado e apego ao status. Ainda estamos viciados na criação e consumo acelerado. Com tudo isso, as pessoas que vestem acima de 44 ainda tem inúmeras dificuldades de encontrar roupa. Ainda está todo mundo vendendo o mesmo. 

A inclusão e a sustentabilidade que são os discursos atuais, inclusive na moda, ainda estão no discurso, são uma ilusão. Pra mudar o que a moda produz e vende e o que se consome, precisa de coragem e de humildade. 

E a maioria das empresas, marcas e pessoas não consegue mudar porque não conseguem se desapegar do sucesso do passado, que hoje não faz o menor sentido. O caminho é esquecer o passado e olhar pra frente, desacelerar.  

Vamos mediar as reais  mudanças quando a pandemia, de verdade, passar. Acredito que cinco anos teremos uma ideia do que foi 2020 para o mundo e a moda.

E a pergunta de fica: você compra roupa pra ir pra onde?

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Postado por
Kassandra Valduga
em
20/01/2021 as 11:01
na categoria
Lifestyle